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Sábado na Praia

Em um sábado de manhã, eu e meus pais decidimos passear um pouco. Fazia muito calor, apesar de ser inverno. Ficar em casa todos os dias estava muito bom, mas meus pais sugeriram para a gente ir a praia.

Estacionamos perto da praia das Pitangueiras, que é a mais conhecida da cidade. Andamos um pouco pela calçada, enquanto meus pais me contavam sobre a infância deles, dos momentos em que eles passavam com meus avós, no verão, brincando por ali e passeando.

Andamos até uma rua perto do Morro do Maluf, ficamos por algum tempo observando o mar e tirando fotos. Meu pai me dizia que aquele local, que era em frente ao Hotel Gávea, era muito frequentado por turistas e moradores. Fiquei admirando as ondas batendo com força naquelas rochas, com aquela espuma branquinha escorrendo de volta para o mar, aquele som forte e o cheiro gostoso e salgado pelo ar.

Meu pai me chamou para andarmos em cima de alguma pequenas pedras que estavam ali, na areia. Meu pai me dizia:

– Ande devagar, filho! Essas pedras são escorregadias.

– Tá bom.

– Escolha bem onde vai pisar, ok?

Ficamos um pouco ali, e vi algumas pessoas sentadas nas pedras, bebendo refrigerante, suco e também vi dois fotógrafos com câmeras profissionais.

Mamãe nos chamou para sair dali e andarmos na areia, que era mais segura.

Então, eu fui na água, chutei a água pro meu pai, peguei a água, ela estava muito gostosa. Chegou uma hora que eu cheguei muito perto da água e eu caí, escutei os barulhos da água batendo no ouvido, senti o gosto da água, deitei na água, limpei minhas mãos, daí minha mãe me chamou para saírmos da água.

Foi bem gostoso, bem legal. Antes de irmos embora, fiquei olhando ilhas longe dali.

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Zoltryx no Planeta das Máquinas – Capítulo II

Zoltryx estava em uma prisão. Tentou lembrar-se do que aconteceu, mas não conseguia. Ele procurou por sua arma (Blaster-2.0), mas não a encontrou. Estava desarmado, confuso e esquecido!
Um robô estava ao seu lado, dentro da cela. Outro robô estava do lado de fora das grades, vigiando os dois: o robô-guarda tinha um chapéu de policial, três olhos luminosos vermelhos, o corpo era cilíndrico azulado e, no lugar das pernas, havia uma roda com pneu. Ele afastou-se devagar, para recarregar suas baterias. Continuar lendo “Zoltryx no Planeta das Máquinas – Capítulo II”

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O menino dragão (Capítulo V)

Enquanto o menino voava, ele percebeu que já estava na hora de aterrissar. Assim, ele pousou e continuou andando à pé. Ele estava em um lugar que era muito parecido com um deserto.
Mas, do nada, o chão onde ele estava mudou para uma floresta! De deserto, para uma bela floresta.
O menino ficou pensando “o que foi isso?”. Daí, o ambiente mudou de novo para o campo de flores por onde ele já havia passado.
O garoto estava bem confuso… “o que será que está acontecendo?”, ele pensava.
Mais uma vez, o cenário mudou: para aquele riacho onde o menino parou para beber água e foi atacado por um rinoceronte.
E o cenário mudou de novo… e o menino reconhecia o lugar. Era a casa de seus avós fazendeiros.
Mas o garoto não pôde entrar na casa, porque, antes disso, o cenário mudou para o lugar perto da floresta onde ele encontrou aquele homem estranho.
E o menino viu ele mesmo, conversando com aquele homem! O menino estava com seu corpo normal, sem asas, sem garras e sem cauda. Ou seja, antes de sua transformação!
Então, ele percebeu que sua transformação ficou completa. O menino reparou em si mesmo e descobriu que seu corpo já não era mais de menino, pois tinha todos os membros de um dragão: patas, garras, asas, uma cauda, um focinho e pescoço longo… e também sua pele era vermelha, coberta de escamas!
Quando ele percebeu isso, não teve mais medo algum. Porque era a cor que ele mais amava.
Ao observar a cena da conversa entre ele e o tal homem estranho, o sujeito fez algo antes de desaparecer: o homem se transformou em um dragão negro.
O menino normal (da cena), ao olhar isso, quase foi agarrado pelo dragão negro. Quase foi agarrado porque o menino-dragão (agora dragão vermelho) impediu o dragão negro, de repente.
O menino-dragão, rapidamente, pegou o menino normal e saiu voando com ele, para escaparem juntos.
Após um momento, enquanto voavam para longe, o menino normal disse:

– Você é um dragão?! E está me ajudando?!
O menino-dragão respondeu:
– Você sabe que também é um dragão, certo? Porque eu sou você.
Assustado e confuso, o menino normal falou:
– O quê? Você é eu? Eu sou você? Nós somos o mesmo?
O menino-dragão disse:
– Isso é verdade. Não precisa ficar confuso. Se eu consegui me tornar um dragão, você também conseguirá.
De repente, o cenário todo mudou mais uma vez. O ambiente era aquela floresta, onde surgiu o tigre. E eles viram outro menino normal, lá embaixo na floresta! O garoto estava enfrentando um tigre, atacando com as garras de dragão que acabou de ganhar!
E o menino-dragão disse para o menino normal que voava, junto dele:
– Viu? Aquele menino também é você! Então, se ele conseguiu ganhar as garras, as outras partes do corpo dele também vão virar partes de dragão. Igual a você, que também vai conseguir.
Antes de terminar a frase, o menino-dragão olhou com seus olhos de dragão para o menino que estava levando. Mas o menino já não era mais normal: nele, as mãos deram lugar para as garras… que logo eram os braços inteiros… de um dragão azul.

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O menino dragão (Capítulo IV)

O menino continuou andando. Ele encontrou um lugar cheio de flores, mas sem árvores, como se fosse um jardim. Então, dos céus, apareceu uma águia gigante. Era enorme, bem maior que o menino. Ela sobrevoou o menino por um instante e mergulhou de repente, na direção dele!
Com suas garras afiadas, ela pegou o menino pelos ombros e levantou voo com ele.
O menino percebeu que não podia fazer nada, estava indefeso. Ele tentava se libertar da águia, mas não conseguia se movimentar.
Então, ele tentou usar suas garras de dragão. Assim, ele conseguiu atingir uma das asas da ave, mas só tirou algumas penas. Daí ele tentou usar sua cauda, por duas vezes, sem sucesso: não podia atingir a águia.
Do nada, então, o menino sentiu que possuía uma força e uma resistência que não conhecia antes. Ele percebeu que, como já tinha garras e uma cauda, sua força e resistência seriam de um dragão.
O menino usou sua força para dar dois golpes na águia, que foi ficando fraca e ele aproveitou para se livrar das garras dela. Ele conseguiu! Mas… ele começou a cair!
Quando estava caindo, nasceram asas nas costas do menino. Um par de asas de couro vermelhas.
Então ele soube o que fazer: bateu suas asas novas com força, e aí sua queda virou um voo bem alto!
Ele se lembrou do caminho que seguia pelo solo e continuou sua jornada, desta vez, no ar.

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O menino dragão (Capítulo III)

Andando mais um pouco, o menino sentiu sede. Então, ele encontrou um riacho e foi beber água. Só que, quando terminou de matar sua sede, apareceu um rinoceronte! Ele surgiu do meio do riacho. Parecia que estava tomando banho.
O rinoceronte viu o menino, e logo partiu correndo na direção dele. O menino até tentou usar suas garras, mas a pele do rinoceronte era muito dura: as garras não perfuravam.
E, como o animal enorme estava na água, quando o menino usava suas garras, escorregavam na pele do rinoceronte como um sabonete!
Quando o rinoceronte deu uma pancada com sua cabeça poderosa e dura, o menino caiu. O animal prendeu o menino, com suas pernas fortes. Assim que tentou dar uma mordida, nasceu uma cauda no menino.
O menino sentiu a nova parte de seu corpo e virou de costas e bateu com toda sua força no rinoceronte, fazendo o animal subir ao céu. E assim o rinoceronte desapareceu.
O garoto continuou seguindo seu caminho. E achou bem legal sua nova cauda.

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O Menino Dragão (Capítulo II)

O menino entrou numa região estranha da floresta. Havia muitas flores mortas e árvores despedaçadas, destruídas. Ouviu, de repente, um rugido assustador. Ele encontrou um tigre! O menino tentou não ficar com medo, mas ficou tremendo…
O tigre avançou correndo em direção ao menino. O menino tentou fugir, mas o tigre era muito mais rápido: alcançou o garoto e tentou morder sua mão.
Da mão do garoto, cresceram unhas afiadas, que se tornaram garras. O garoto sentiu que agora tinha uma chance de sobreviver. Rapidamente, arranhou o corpo do grande tigre. O animal deu outro rugido, mas desta vez era de dor.
O menino, agora com garras terríveis, aproveitou para fazer mais ataques: ele agitava suas mãos várias vezes na direção do tigre, sem pensar. Em pouco tempo, o tigre caiu morto!
Se sentindo com fome, o menino pegou a carne do tigre e comeu. E nem se assustou com isso.

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O Menino Dragão (Capítulo I)

Era uma vez, num mundo distante, um menino que morava com seus avós. Eles eram fazendeiros. Eles viviam tranquilamente.
O menino, um dia, foi embora. Ele era curioso e queria conhecer o mundo.
Ele não levou nem uma mochila para sua viagem. Só levou sua força e sua coragem.
Logo, ele chegou numa floresta. Uma floresta pequena, mas com muitas árvores. O menino achou uma pessoa parada perto de um riacho. Era um homem estranho, e disse:

̶ Eu sei o que você é.
̶ Hã? Quem é você?, disse o menino, que estava confuso…
O homem ficou em silêncio.
̶ Como você chegou aqui?
̶ Você é um dragão. – disse o homem, bem devagar, em voz baixa.
̶ O QUÊ?! – perguntou o menino, muito espantado.
De repente, o homem desapareceu. O menino, muito confuso, disse:
̶ Nossa… será que isso é verdade? Eu sou um dragão?
O menino continuou andando, com aquelas ideias na cabeça.

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A bruxa e o rei

Era uma vez um reino chamado Zendor. Lá viviam um rei chamado Belmont e uma rainha chamada Zelda. Eles viviam felizes, mas tinham medo de uma bruxa malvada. Essa bruxa queria enfeitiçar o rei e a rainha e dominar o reino.
Um dia, a bruxa atacou o castelo. Ela sobrevoou o castelo lançando seus feitiços.
O rei chamou o seu exército. Enquanto o rei pegava seu escudo anti-feitiços, seu exército atacou a bruxa. Escorregando e ao mesmo tempo defendendo, o rei Belmont reverteu o feitiço da bruxa para ela mesma.
Então, a bruxa foi transformada em um sapo e todos viveram despreocupados.