Em um sábado de manhã, eu e meus pais decidimos passear um pouco. Fazia muito calor, apesar de ser inverno. Ficar em casa todos os dias estava muito bom, mas meus pais sugeriram para a gente ir a praia.
Estacionamos perto da praia das Pitangueiras, que é a mais conhecida da cidade. Andamos um pouco pela calçada, enquanto meus pais me contavam sobre a infância deles, dos momentos em que eles passavam com meus avós, no verão, brincando por ali e passeando.
Andamos até uma rua perto do Morro do Maluf, ficamos por algum tempo observando o mar e tirando fotos. Meu pai me dizia que aquele local, que era em frente ao Hotel Gávea, era muito frequentado por turistas e moradores. Fiquei admirando as ondas batendo com força naquelas rochas, com aquela espuma branquinha escorrendo de volta para o mar, aquele som forte e o cheiro gostoso e salgado pelo ar.
Meu pai me chamou para andarmos em cima de alguma pequenas pedras que estavam ali, na areia. Meu pai me dizia:
– Ande devagar, filho! Essas pedras são escorregadias.
– Tá bom.
– Escolha bem onde vai pisar, ok?
Ficamos um pouco ali, e vi algumas pessoas sentadas nas pedras, bebendo refrigerante, suco e também vi dois fotógrafos com câmeras profissionais.
Mamãe nos chamou para sair dali e andarmos na areia, que era mais segura.
Então, eu fui na água, chutei a água pro meu pai, peguei a água, ela estava muito gostosa. Chegou uma hora que eu cheguei muito perto da água e eu caí, escutei os barulhos da água batendo no ouvido, senti o gosto da água, deitei na água, limpei minhas mãos, daí minha mãe me chamou para saírmos da água.
Foi bem gostoso, bem legal. Antes de irmos embora, fiquei olhando ilhas longe dali.